segunda-feira, 28 de maio de 2012

Tempo...tempo...tempo...


Ok pessoal. Tô sumida, eu confesso.
Mas tá complicado conciliar as coisas quando não se consegue tempo para tudo o que se gostaria.
Gostaria de ler mais, de escrever mais, de conversar mais com os amigos. Mas sinceramente não sei quando terei esse tempinho para tais pequenos prazeres... afinal, o prazer agora que me domina é o de mãe em tempo integral.

A última vez que postei aqui foi na semana que antecedia meu aniversário de 39 anos. De lá pra cá muitas coisas aconteceram. E tinha de ser assim, não é? "A vida não pára" já dizia o poeta...

Estamos bem.
Eu, mais precisamente, redondamente bem.

Chegar às vésperas dos quarenta anos com uma filha linda e adorável e um filho na barriga é uma bênção. Ainda mais pra quem passou por tudo o que passei até chegar a realizar o sonho de ser mãe.
Ahhh, para os que ainda não sabem, estou esperando um menino desta vez.
Os problemas de descolamento resolvidos e a barriga imensa, já desfruto dos muitos e insistentes chutes do meu pequeno.
A pequena Alice já andando e correndo pela casa causa momentos de graça e de sustos. A minha cara de aflita sempre que a vejo em situação de perigo está me rendendo alguns fios de cabelo branco, mas que ainda não me incomodam.

Ontem eu estava assistindo na tv um programa que falava das mulheres que queriam partos em casa, sem acompanhamento médico. Lógico que o programa é dos Estados Unidos, mas falou também que é um desejo de muitas mulheres do Reino Unido, mas que porém, lá é ilegal. Mas no caso das americanas é algo até comum.
Me pergunto de onde vem essa calma e essa certeza de que não vai haver nenhuma emergência na hora H.
Cortar sozinha o cordão e dar conta de todo o processo de um parto? Nossa!! Não processa bem isso na minha cabeça.

Particularmente, eu gostaria sim de ter tido a oportunidade de um parto natural na primeira gestação. Mas no hospital, com meu obstetra.
Mas não  foi possível. A única indicação era cesariana e de emergência. Paciência! No final, o que importa é que Alice nasceu bem e eu também fiquei bem. E fomos muito bem assistidas por todos os profissionais envolvidos.

Mas arriscar um parto sem nenhum profissional acompanhando, acho loucura. Porém respeito aquelas que optam por esse caminho. São, no mínimo, corajosas.
Meu médico me avisou que nesta segunda gestação a probabilidade de parto normal é praticamente nula, visto que esta segunda gestação aconteceu com menos de 1 ano da primeira cesariana.
Mas como quem guia minha vida é Deus, tudo é possível.
E assim vamos esperando o Sr. Tempo cuidar da nossa vida...
Tempo de esperar mais um amor chegar.
E será como  tiver que ser da melhor maneira pra nós dois.



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