sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Doenças que chegam na primavera

Conhecer sobre algumas doenças pode nos ajudar a cuidar melhordos nossos pequeninos....
Papais e Mamães....Fiquem espertos, hein! 

  • CATAPORA: Os períodos de mudança de estação, como agora com a chegada da primavera, são favoráveis à propagação da varicela, popularmente conhecida como catapora. Esse é o alerta da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo. A doença, que é altamente contagiosa, atinge, principalmente, crianças de 1 a 6 anos de idade, e a transmissão acontece por contato e por via respiratória. Ambientes pouco ventilados, creches e escolas são propícios para a disseminação do vírus.
    Por conta disso, a melhor forma de prevenir o seu filho é por meio da vacinação. Ela não está disponível na rede pública, e nas clínicas particulares custa, em média, R$ 160. A dose deve ser dada aos 12 meses com reforço entre 4 e 6 anos. Apesar de ser raro a criança pegar a doença quando está imunizada, caso aconteça, será de uma maneira mais branda. O recado de prevenção vale para os pais e cuidadores da criança que não tiveram a doença ou não se vacinaram. A restrição é para as grávidas, que não podem receber a imunização.
Sintomas e tratamento
Febre alta (acima de 38oC) e manchas avermelhadas pelo corpo são os primeiros sinais da doença. Logo, formam-se pequenas bolhas que se rompem e viram feridas. Durante cerca de três dias, as bolhas surgem por levas: enquanto umas secam outras nascem no corpo da criança. As bolhas podem aparecer também nas mucosas: na boca, na conjuntiva, na área genital. Durante essa fase, há risco de transmissão da doença.

Por isso, se você tem mais de uma criança em casa e um de seus filhos pegou a doença, leve-os ao pediatra e evite que durmam no mesmo quarto. Objetos pessoais devem ficar separados para evitar o contágio. Somente após de 5 a 7 dias, as últimas bolhas secam, formando crostas. “O período de transmissão do vírus termina com a cicatrização das lesões, sem o surgimento de outras”, diz Milton Lapchik, infectologista do Hospital Infantil Sabará (SP).

A catapora (ou varicela) não oferece grandes riscos, mas como as bolhas coçam, é preciso evitar que a criança crie um machucado em cima delas para não haver inflamação local e cicatriz. Não há medicamento específico, a não ser aqueles para combater os sintomas, como a febre e a coceira. É fundamental também que a criança fique em casa, para evitar contaminar outras pessoas.

Abaixo, algumas recomendações para evitar complicações da doença:

- Corte sempre as unhas do seu filho e deixe-as limpas;
- Evite que ele tenha contato com pessoas com baixa capacidade de defesa;
- Coloque roupas leves, para evitar calor e aliviar as coceiras;
- Tente fazer com que seu filho repouse, principalmente enquanto tiver febre;
- Ofereça alimentos leves e muito líquido.

Fonte: A Saúde de Nossos Filhos, Hospital Israelita Albert Einstein

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  • ESCARLATINA: Se você receber algum bilhete da escola do seu filho alertando que há crianças afastadas com escarlatina, não se assuste. Primeiro, porque a primavera é período de maior contágio e transmissão do estreptococo A, bactéria que causa a doença. Segundo, porque, se tratada corretamente, ela não oferece riscos. Para ajudar você a saber mais sobre o assunto, conversamos com Alessandra Miramontes Lima, pediatra e alergista infantil do Hospital Infantil Sabará (SP):
Contágio
A bactéria que causa a escarlatina – estreptococo A – fica na garganta de pessoas contaminadas, que podem ou não desenvolver a doença, mas passam a bactéria para outras por meio de gotículas de saliva ou secreções respiratórias.

Sintomas
A doença começa com febre, que costuma ser alta, dor de garganta, manchas vermelhas no corpo e na língua, dor abdonimal, de cabeça e no corpo, náuseas e vômitos. Vale lembrar que os sintomas – e a intensidade deles - dependem da reação imunológica de cada criança. Algumas podem ter quadros infecciosos sem febre, por exemplo.

Diagnóstico
Ele é baseado no exame clínico, bastante característico e sugestivo da doença, e em testes laboratoriais para confirmar a presença da bactéria no organismo da criança. Um deles é a pesquisa rápida de estreptococo A, feito por meio de uma amostra da secreção da garganta da criança, retirada com um cotonete para análise.
Tratamento
Além dos remédios para amenizar os sintomas, como febre e dores no corpo, a criança precisa tomar antibiótico. Após 48 horas, ela já começa a apresentar melhora. Lembre-se: essa medicação só é vendida na farmácia com retenção da receita médica. Jamais automedique o seu filho!

Complicações
Elas só ocorrem se a criança não for tratada com antibiótico. Isso porque a disseminação da bactéria no organismo pode levar a quadros como otites, meningites, febre reumática e nefrite, quando há sangue na urina.

Afastamento
Para evitar que o seu filho transmita a bactéria a outra criança, o ideal é que ela fique afastada do berçário ou escola por, pelo menos, 24 horas após o início do tratamento com antibiótico. Vale lembrar que a infecção não garante imunidade a longo prazo. Ou seja, seu filho pode ter a doença mais de uma vez.


Informações copiadas do site da revista CRESCER. 
<http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,10441,00.html>

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